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sábado, 12 de junho de 2021

A ORDEM CABALÍSTICA DA ROSA CRUZ E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO IDEÁRIO ROSACRUCIANO – SÉCULO XIX


 

O rosacrucianismo idealizado pelos alemães do Círculo de Tubingen no século XVII ficou caracterizado pelos três Manifestos (Fama, Confessio e Bodas Alquímicas) e por pensadores que defendiam uma suposta pertença a Ordem Rosa Cruz, mas que nunca comprovavam qualquer iniciação. Além disso, a doutrina difundida por estes autores era bastante difusa, confusa e inconsistente. O forte imaginário ocultista aliado ao misticismo incitava a curiosidade da população europeia, incluindo os ociosos membros da nobreza, sedentos por novidades. O rosacrucianismo, comprometido em representar uma síntese dos conhecimentos alquímicos, astrológicos e cabalísticos, oferecia aos interessados atribuições fantásticas, espirituais e, principalmente, materiais.

O ideário rosacruciano perfaz uma interrelação entre os países da Europa Central, perfazendo uma formação triangular entre Alemanha, Inglaterra e França, dentre os quais se consolidou na Corte Stuartista pelo apoio a nomes como Michael Maier (1568 - 1622) e Robert Fludd (1574-1637), considerados construtores do imaginário Rosacruz nas terras insulares. A tradução do latim para língua inglesa do Fama, em 1652, por Eugene Philalette ( 1621- 1666) popularizou o pensamento rosacruciano entre as camadas populares. Na França, os misteriosos Cartazes de Paris do Colégio Invisível, relacionados ao rosacrucianismo, foram rechaçados em 1623 pelo clero e por acadêmicos desconfiados.

Não havendo uma solidez baseada em uma instituição, o rosacrucianismo estava fadado aos escritos e suposições de autores que criavam uma Ordem Rosa Cruz para finalidades específicas, mas que recusavam qualquer envolvimento pessoal com uma forma institucionalizada de sociedade. A escusa de que assumir a participação numa instituição Rosa Cruz seria motivo de violência ou vexação não condiz com a repercussão positiva dos autores que usavam o rosacrucianismo como base teórica para seus escritos aceitos nas cortes. A falta da base de apoio institucionalizado foi definitiva para qualquer dificuldade.

Na Holanda, a facécia de Peter Mormius foi um indicativo de que o rosacrucianismo não era um pensamento tão abominável. A criação da Rosa Cruz de Ouro, em 1630, assumida pelo astuto holandês, que sabiamente era composta por apenas três iniciados secretos, sendo o tal Mormius sequer foi formalmente aceito, foi uma invenção que modificou a essência do pensamento Rosacruz de espiritualista para materialista, modificando seu mito de fundação e dedicando-se apenas aos fins alquímicos. A tática de Mormius não traduziu sua ruína com prisão ou condenação à morte, apenas foi rejeitado por tentar vender os conhecimentos que jurou preservar. A maliciosa ideia de Mormius influenciou, no século XVIII, na ideia homônima de Sincerus Renatus ( pastor Samuel Richter) e na Dourada e Rosa Cruz de Hermann Fictuld (J.H. Schimidt), cada qual com seu mito de origem mas com a mesma falácia de finalidade aurífera.

A Dourada e Rosa Cruz foi uma marca da superposição da Maçonaria sobre o rosacrucianismo, pois a ser rosacruz era sinônimo de maçom praticante de rito maçônico rosacruciano, sendo que esta consciência será culminante com a “Ordem” Rosa Cruz de Ouro do Antigo Sistema, rito maçônico associado aos Altos Graus da Maçonaria Filosófica. A diluição do ensejo de uma Ordem Rosa Cruz, institucionalizada e independente, à Ordem Maçônica, foi entendia por Christopher Mc Intosh, no livro Os Mistérios da Rosa Cruz, como sendo uma relação de planta trepadeira e árvore, uma parte da planta rosacruciana prendeu-se à árvore maçônica , curvando-se na forma de seus galhos (1987:155). Acertadamente, a Maçonaria estava instituída, organizada e regulamentada, mas o rosacrucianismo não. O rosacrucianismo era formado, nas palavras de Mc Intosh, por muitos pretensos adeptos que não autentificavam a existência de uma Ordem Rosa Cruz e, por isso, a associação com a Maçonaria. As Lojas alemãs e francesas foram testemunhas dessa experiência, motivadas principalmente pelo apelo alquímico misterioso de tendência materialista. A procedência dos símbolos rosacruzes se mantiveram na Ordem Maçônica, principalmente nos Ritos de Menphis e Mizraim e Rito Moderno, e especialmente nos Ritos Escocês Antigo e Aceito e no Rito Escocês Retificado, sendo que estes especulam e observam à maneira cristã e mística do rosacrucianismo do século XVII.

A ORGANIZAÇÃO ROSACRUCIANA NA FRANÇA DO SÉCULO XVIII- XIX

A disseminação do pensamento rosacruciano tutelado pela Maçonaria popularizou o ideário entre a nobreza ociosa e entediada da França absolutista em decadência. Para Mc Intosh, as ideias ocultistas e mágicas, de uma parcela da população superficialmente racional fizeram com que pelo menos na década de 1790, houveram organizações rosacrucianas e não simplesmente graus rosacrucianistas maçônicos. Seria este o exemplo da Sociedade da Rosa Cruz, que o autor considera com cautela, organizada pelo conde de Chazal, morado da Ilha Maurício, responsável pela iniciação do inglês Dr. Sigsmund Baestrom (ou Bacstrom) (1750-1805), com ênfase na alquimia. De acordo com manuscrito do Dr. Baestrom, sugestivamente denominado Anedoctes of the Comte de Chazal, F.R.C., o conde curava através de magnetismo animal, eletricidade e galvanismo; era também clarividente, sabendo de tudo o que acontecia na França Revolucionária e, o mais interessante, produzia ouro, aumentando tamanho e qualidade (1987:109-110). Excetuando as anedotas de Baestrom, não há outros indícios desta Sociedade.

Consoante Eric Sablé, no Dicionário dos Rosa Cruzes, o documento da iniciação de Baestrom, publicado por Frederick Hockley, um ocultista inglês da paramaçônica Sociedade Rosacruciana In Anglia, seria controverso. Além disso, há dúvidas se a fraternidade de Chazal tenha verdadeiramente existido (2006:72). Apesar dos autores desconfiarem das narrativas de fundação dessa Sociedade, talvez o ideário rosacruciano estivesse sendo aplicado nas reuniões de ocultismo de modo difuso. Mc Intosh afirma, além disso, que o rosacrucianismo na França continuou sendo coisa difusa. Porém, finalmente o ideário rosacruciano estaria a ser materializado numa organização institucional independente, historicamente reconhecida e com embasamento documental oficial, a partir da fundação, em 1888, da Ordem Cabalística da Rosa Cruz.

O discurso de fundação desta Ordem varia de acordo com os autores. Na versão de Mc Intosh , ela resulta de uma ação conjunta entre Stanislas de Guaita (1861-1897) e Joséphin Péladan (1858-1918); para Eric Sablé, o mérito coube a Stanislas de Guaita; mas de acordo com Christian Rebisse, do Rosa Cruz História e Mistérios, editado pela AMORC, a fundação se deve a um grupo de ocultistas, incluindo, além dos dois citados anteriormente, Gérard Encausse, o Papus(1868-1916) e Augustin Chaboseau (1868-1946), os fundadores da Ordem Tradicional Martinista em 1886, ou como escreve o autor seus reorganizadores (2012:163-164).

Considerando a versão de Sablé, a Ordem era uma escola iniciática, dividida em quatro graus, bacharel, licenciatura, doutor em cabala e Irmão Iluminado Rosa Cruz. Apenas cento e quarenta e quatro membros eram aceitos na Ordem, que estava organizada pelo Conselho Supremo, de doze membros, cuja presidência era exercida por de Guaita, assessorado por Péladan e Papus. Por divergências teóricas entre o ocultismo e o cristianismo, o católico Péladan decide sair e fundar sua própria Ordem, em 1890, denominada Rosa Cruz do Templo e do Graal, de mística cristã. A morte de de Guaita causa uma disputa entre seu sucessor Charles Barlet (1842-1909) e Papus. A Ordem fora aos poucos sendo diluída no Martinismo. Apesar de abandonar a Ordem, Péladan foi o iniciador de de Guaita. Joséphin conhecera os mistérios do esoterismo pelo seu irmão, Adrien, que seria membro da Ordem paramaçônica Sociedade Rosacruciana In Anglia, que chegara na França em 1880, que seria difícil, pois era necessário ser Mestre maçom para ser iniciado e Josephin Péladan e de Guaita não aceitavam a Maçonaria, fazendo o esforço para autonomizar o rosacrucianismo. A outra hipótese, mais plausível, seria que Adrien fosse influenciado pela Rosa Cruz de Toulouse, um grupo de estudos de ocultismo (2006:209-212). O que fica a desejar nesta versão de Sablé é o termo empregado de “iniciado” para Joséphin Péladan, talvez a ideia seja de apenas conhecimento e não de uma inclusão em uma Ordem por meio iniciático. A suposta Rosa Cruz de Toulouse praticamente desaparece como instituição no pensamento do “iniciado” Joséphin, o que reforça a ideia de que fosse apenas um grupo de estudos e não uma Ordem institucionalizada. Sablé deixa perceber, além disso, que Papus foi um elemento dissociador, pois de Guaita ao fundar a Ordem Cabalística da Rosa Cruz recebera a contribuição de Papus que tinha uma organização à parte, a Martinista, a dominará, não sem disputa.

De acordo com Mc Intosh, a Ordem Cabalística da Rosa Cruz foi fundada por Joséphin e de Guaita; aceita a versão de que a responsabilidade na conversão ao ocultismo de de Guaita foi de Joséphin através da obra Le Vice suprême pois foi de Guaita que revelou que seu amigo o retira do ceticismo para a crença na cabala e na Alta Magia. A amizade dos dois era centrada no ocultismo e se correspondiam com apelidos de deuses caldeus, sendo Péladan chamado de Mérodack, ou deus Júpiter, e de Guaita, Nebo, ou deus Mercúrio. O Conselho Supremo ou Conselho dos Doze seria composto por apenas seis membros, sendo ou outros seis desconhecidos ou provavelmente inexistentes, sendo isso um de rigouer rosacrucianista, ou seja, uma mania de costume ocultista em fazer pose com chefes ou mestres secretos. Apenas estão elencados três graus, bacharel, licenciado e doutor em cabala. A tradição misticista do grupo rosacrucianista de Toulouse , de 1858, seria uma fonte inspiradora para os irmãos Péladan e a fundação da Ordem Rosa Cruz do Templo e do Graal se devera por causa do anticatolicismo de Guaita, que se acusaria o ex amigo de cismático e apóstata rosacrucianista (1987:111-113).

Consoante Christian Rebisse, a Ordem Cabalística da Rosa Cruz seria uma reunião de esoteristas, incluindo vertentes teosóficas, espíritas, cabalistas e, porque não, rosacrucianos. O início do ideal da Ordem estaria na misteriosa Rosa Cruz de Toulouse, que Adrien Péladan (1844-1885), irmão de Joséphin , teria sido iniciado em 1878, através do ocultista Firmin Boissin (1835-1893), considerado por Adrien com um comendador da Ordem Rosa Cruz do Templo, entidade que nem Rebisse se dedica a explicar. Boissin era amigo de Edouard Lapasse (1792-1867), dito rosacruz de uma sociedade secreta que restava poucos iniciados. Nisso, Lapasse, um médico alquimista , teria aprendido a fazer alquimia com um príncipe italiano, e este seria rosacruz. Lapasse, como sendo o último rosacruz , fazia apresentações desde 1839 e na casa da condessa de Albanês, diante de uma audiência de nobres franceses ansiosa por novidades, foi lhes apresentado um frasco de cristal de rocha cheio da Essência Divina dos Rosacruzes (2012:260-261). Este era o métier de Boissin e Lapasse, e nisto consiste a legitimidade para qualquer fundamentação em defesa da suposta Ordem Rosa Cruz de Toulouse, não há como excluir uma da outra. Sablé alerta que esta Ordem não era estruturada mas um pequeno círculo de adeptos, ou seja, era no máximo fora um círculo de estudos. Não há nenhum traço histórico dela, sendo não mais que uma reunião informal de individualidades livres fiéis, inclusive, ao catolicismo e opostos à Rosa Cruz Maçônica (sic), ou seja, aos ritos rosacrucianistas maçônicos (2006:254).

A fama de que Adrien Péladan fora um rosacruz foi difundida por Boissin, através do jornal O Mensageiro de Toulouse, anunciando seu falecimento e assinando como um R C católico. A amizade entre Joséphin Péladan e Stanislas de Guaita estava se firmando e, de acordo com Rebisse, Joséphin indicara de Guaita a Boissin, não havendo da parte do autor o que saiu dessa conversa ou se, pelo menos, ela aconteceu. A narrativa de Rebisse sobre a Rosa Cruz de Toulouse também desaparece para dar lugar a discussão sobre a participação de Gerard Encausse, Papus, que desiludido com a Sociedade Teosófica se alia a Augustin Chabouseau e tentam dar um aspecto cientificista ao ocultismo e publicam a revista A Iniciação, em 1888, buscando justificativa numa tradição secular. A este interesse, segundo Rebisse, se uniram, Péladan e Stanislas de Guaita , usando a lidimidade da tal Rosa Cruz de Toulouse, não decidindo, porém, mantê-la, mas criar uma nova entidade, a Ordem Cabalística da Rosa Cruz (2012:263-266). Rebisse timidamente reforça que a Ordem Rosa Cruz de Toulouse existira, além de colocar os martinistas Encausse e Chebouseau como elementos fundadores da nova Ordem. Nesta versão, o catolicismo de Péladan praticamente é indiferente e a discussão se dá entre este e Encausse, por motivos puramente organizacionais. Preservando de Guaita, Rebisse apresenta a narrativa de que Encausse desejava aceitar na Ordem apenas os titulares do grau S.I. (Superior Incógnito) martinista, ou seja, apenas se tornaria rosacruz quem estivesse num grau elevado na ordem martinista, de responsabilidade dos seus reorganizadores Encausse e Chebouseau, coisa inaceitável para Péladan, que criticava ainda o aspecto maçônico que Papus queria dar à Ordem. Tomando partido, Rebisse classifica Péladan como personalidade fantasista de artista, sendo que Papus, ou Encausse, seria homem racional e organizador. No ano de 1891, não 1890 como publicou Mc Intosh, Péladan despacha carta de rompimento, não a de Guaita, mas a Encausse, e este publica em seu jornal A Iniciação. Aliás, fora Encausse e não de Guaita quem qualifica Péladan de cismático após a fundação e sucesso da Ordem Rosa Cruz do Templo e do Graal (2012: 265). A disputa entre Péladan e Encausse, em Rebisse, é diferente do que demonstrou Mc Intosh, que acentuou a rivalidade entre Péladan e de Guaita. O que podemos concluir é que Encausse apodera-se de tal maneira da Ordem que a dilui finalmente na instituição Martinista.

A Ordem Cabalística da Rosa Cruz não foi consequência de nenhum rito maçônico rosacruz, sendo autêntica e independente. Apesar do mito em torno da Rosa Cruz de Toulouse, sua fundação se deu de modo único e concentrada apenas na tradição hermética e cabalística comumente referida à rosacruz, sem que houvesse um fundador imaginário ou uma dependência a outra Ordem anciã, excetuando-se a invenção da Ordem Rosa Cruz de Toulouse. Na tentativa de não estar dependente ao Martinismo, acabou por ser diluída. Porém, considerando que a Ordem foi iniciativa fundada somente no arcabouço rosacruciano, foi esta pioneira institucionalmente.

CONCLUSÃO

A história da Ordem Cabalística da Rosa Cruz é uma pequena guerra de narrativas, dentre os autores analisados o que deixa transparecer um certo ativismo será Christian Rebisse, autor editado pela A.M.O.R.C., que se posiciona de modo a preservar personagens que ressoam na formação da instituição e que são basilares na composição da união das Ordens Rosa Cruz e Martinista.

A misteriosa Ordem Rosa Cruz de Toulouse também é utilizada como sendo ferramenta teórica para a analise dos autores analisados. Dentre estes , o que tenta dar fundamento a esta invencionice será exatamente Christian Rebisse, por motivos melhor compreendidos quando se evocará uma misteriosa relação entre a sabedoria rosacruciana atemporal, com a atuação do príncipe italiano rosacruz que ensina elixir maravilhoso, e a fundação da Ordem Cabalística Rosa Cruz através da fantasiosa Ordem de Toulouse. Como dito anteriormente, faz parte do de rigouer  rosacruciano mistificar, com a invisibilidade que for possível, aspectos interessantes.

Deste modo, tentamos entender como se deu a fundação e o declínio da pioneira Ordem Rosa Cruz, historicamente existente, documentada e instituída. O rosacrucianismo estava sendo assumido pela Ordem Maçônica como sendo parte de seus Altos Graus, mas com a Ordem Cabalística da Rosa Cruz, houve a iniciativa de fundação de instituições propriamente rosacruzes, independente de sua fundamentação baseada com as peculiaridades dos Manifestos e sua mentalidade cristã. Outra característica iniciada com a Ordem Cabalística da Rosa Cruz, mais devido a formação de seus fundadores do que com a demanda, foi o interesse voltado apenas para a espiritualidade sem as ofertas mirabolantes alquímicas do rosacrucianismo típico do século XVIII, sendo o foco voltado para a Cabala e o ocultismo.

A Ordem teve como elemento fundador a estatura mental de Joséphin Péladan, através de sua influencia sobre de Guaita e com a relação, direta ou não, de seu irmão, Adrien Péladan com nomes como Boissin e Lapasse, foi possível fundamentar, encorajar e dar publicidade ao movimento de fundação da nova Ordem. Aliás, é ponto comum entre os autores que foi Péladan a referência para de Guaita, que o confessa documentalmente. A curta duração da Ordem, 1888-1890 ou 1891, teve como ilustração a insistente participação de Gerard Encausse, que já detentor de outra organização, a Ordem Martinista, associou definitivamente a instituição rosacruz ao martinismo, num cenário sem Péladan e de Guaita, invariavelmente. 

E.L. Mendonça
À.G.D.G.A.D.U.
Saluctem Punctis Trianguli

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MCINTOSH, Christopher. Os mistérios da Rosa-Cruz. Tradução de Ayudano Arruda. São Paulo: IBRASA,1987.

REBISSE, Christian. Rosa Cruz História e Mistérios. 2 ed. Curitiba: Grande Loja da Jurisdição portuguesa, 2012.

SABLÉ, Erik. Dicionário dos Rosa-Cruzes. Tradução de Renata Maria Parreira Cordeiro. São Paulo: Madras, 2006.

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