A Maçonaria utiliza como
característica de ensino o simbolismo, esta é a total identidade da
Ordem. Nisto consiste a dedicação de seus discípulos e sua perpetuidade. O
simbolismo é tão extensivo e requintado tal qual o da Igreja Católica Romana. A
ciência do simbolismo é antiga e comum nas primeiras civilizações, sua
sabedoria deu à humanidade as primícias de conhecimento de mundo e das
proposições teologais e políticas.
As próprias palavras são
amontoados de símbolos que fornecem sentido às nossas ideias. As crianças
aprendem a linguagem graças ao uso da simbologia. Por exemplo, ao entender que
a letra A simboliza um arqueiro, elas adquirem seu alfabeto, associam
conhecimento a significados e constroem o signo da linguagem. As religiões
antigas utilizam em abundância o simbolismo para ensino dos dogmas e
faze-los em proposições abstratas, desse modo a religião egípcia possui
mais símbolos do que a judaica, por ser mais antiga, assim como no catolicismo
romano há mais que no protestantismo.
A defesa ao uso dos símbolos pela
Maçonaria por Mackey está consistindo não apenas na práxis da
simbologia, mas como uma autenticidade da antiguidade da Ordem que possui um modus
operandi idêntico às mais antigas disposições filosóficas e, com isso, faz prerrogativa
a sua natureza legada de eras primordiais. A simbologia esta adequada à
humanidade pelo potencial em fazer atribuir noções de mundo e conteúdo
filosófico a acontecimentos e suas representações.
As nações estão registradas no
mundo pelo que elas simbolizam. As religiões pagãs se tornaram míticas explicando
seus mistérios por alegorias e Deus, conhecendo bem suas criaturas, cedeu
ao ensino por símbolos ; o maior professor que já existiu instruía
as multidões por parábolas.
O sistema maçônico para o
desenvolvimento e transmissão da grande religião e das verdades filosóficas é
de natureza simbólica e útil para o bom entendimento da organização
institucional em todos os seus níveis.
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