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sábado, 26 de dezembro de 2020

ANÁLISE DO LIVRO: O SIMBOLISMO DA MAÇONARIA (ALBERT G. MACKEY) PARTE II


 

O Livro “O Simbolismo da Maçonaria” foi publicado originalmente em 1882, mas foi escrito em 1869, em Charleston, Carolina do Sul (EUA) por Albert G. Mackey. O livro por ora analisado foi lançado pela editora Universo dos Livros em 2008 e traduzido por Caroline Furukawa.


CAPÍTULO II: OS NOAQUIDAS

Neste Capítulo, Mackey aprofunda um pouco mais o assunto dos noaquitas ( no títulos esta grafado com “d” ao invés de “t”). Esta é a linhagem de Noé a qual está depositada as verdades religiosas recebidas de seu pai comum, que são a existência de uma Inteligência Suprema- Criador, Protetor e Soberano do Universo- e como consequência sucessória dessa, a crença na imortalidade da alma- uma emanação da causa primordial .

Os noaquitas, como está disposto, são símbolos daqueles que praticam “as verdades religiosas” e aceitam a existência de Deus e a imortalidade da alma como princípios. Esta representação é clara, no conceito  do autor, ao referir-se, como no capítulo anterior aos ditames da Maçonaria Pura. Não é forçoso dizer que os maçons são noaquitas por desposarem a ideia das “verdades religiosas” dando um caráter de Regularidade maçônica às Potências que admitem o axioma. A alma conceitualizada por “emanação da causa primordial” e por isso imortal demonstra a espiritualidade no meio maçônico.

A Crença religiosa, continua Mackey, além de ter sido protegida e divulgada por Noé, está presente de alguma forma inata, ou intuitiva e, consequentemente, universal na mente humana. Independente de qualquer problema material ou moral que um povo tenha sofrido, ou qualquer distorção religiosa, a presença da adoração a Deus permanece como referência cultural. A imortalidade da alma, crença comum do homem por seu desejo de infinito ou de infinitude ,apesar das deturpações doutrinárias entre os pagãos, está demonstrada em todos os povos em tempos antigos pela idealização dos espíritos dos mortos ou pela adoração a heróis que preservam sua vivência além do corpo material.

A consciência dos que morreram se mantém ativa em algum lugar espiritualizado e não material. O autor confere aos maçons o termo de noaquitas, os descendentes de Noé, continuadores de seus dogmas religiosos.

A maçonaria é enaltecida por Mackey pela sua função de depositáriadas verdades primevas e os maçons são simbolizados pelos noaquitas pela sua fidelidade aos conhecimentos que evocam a Deus e sua relação com a humanidade.
À.G.D.G.A.D.U
E. L. de Mendonça
SALUS SAPIENTIA STABILITAS

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